
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, em coletiva no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (18), sua expectativa de que o Senado Federal analise e aprove a indicação de Jorge Messias, advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina, inicialmente prevista para dezembro, foi adiada para o próximo ano, após o retorno do recesso parlamentar.
Essa mudança ocorreu após Davi Alcolumbre, presidente do Senado, cancelar o calendário de sabatinas por falta de envio da Mensagem Presidencial formalizando a indicação. Segundo Lula, a nomeação de Messias é prioridade, mas somente poderá ser retomada em 2026, quando o Congresso e o Judiciário retornarem às atividades.
Durante o anúncio, Lula esclareceu que teria encaminhado toda a documentação necessária para a indicação de Messias. Ele destacou a importância do advogado-geral da União para o cargo no STF, enfatizando o potencial de Messias para fortalecer a relação com a Suprema Corte.
Quem apoiará a seleção de Messias acredita que ele trará grande prestígio ao país.
A antecipação da aposentadoria do ex-ministro Luís Roberto Barroso criou algumas confusões no processo. Isso alterou expectativas e gerou debates internos sobre possíveis concorrências para outros cargos políticos.
Lula comentou as aspirações de Alcolumbre em relação ao senador Rodrigo Pacheco para o cargo. Ele considerou legítima a indicação sugerida por Alcolumbre, mas manifestou desejo de que Pacheco concorresse ao governo de Minas Gerais, demonstrando planos distintos para o senador.
O presidente ressaltou que uma situação imprevista ocorreu com a antecipação de Barroso, resultando em mudanças nas rotas políticas planejadas.
Além disso, Lula reforçou a sua relação com os líderes do Congresso, negando haver qualquer crise com Alcolumbre ou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Ele destacou a importância da colaboração contínua, mencionando conversas produtivas com outros membros do governo, como Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann.