Domingo, 27 de Julho de 2025
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta sexta-feira (25), a ocorrência de gripe aviária em aves do Bioparque do Rio de Janeiro. Galinhas-d’angola e pavões foram as espécies afetadas, resultando na morte de vários animais.
O foco da contaminação foi identificado em um espaço compartilhado por diversas espécies. Das 16 galinhas-d’angola presentes no local, a maioria morreu em decorrência da doença, restando apenas três. Um pavão também não resistiu à infecção, e outro apresentou sinais clínicos da gripe aviária.
Medidas Adotadas
- Funcionários do BioParque serão monitorados após morte de aves.
- Galinhas d'angola do Bioparque no Rio morreram de gripe aviária.
"Com a confirmação da gripe aviária, os animais foram sacrificados como medida sanitária para conter a disseminação do vírus”, informou o Mapa em nota oficial.
O alerta inicial sobre as mortes súbitas das galinhas-d’angola foi emitido em 17 de julho ao serviço veterinário oficial do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-RJ).
Em 22 de julho, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas, referência na América do Sul para o diagnóstico do vírus, confirmou que se tratava do subtipo H5N1 da gripe aviária.
As visitações ao Bioparque foram suspensas temporariamente para uma avaliação completa dos riscos. A equipe técnica do local, composta por veterinários, biólogos e zootecnistas, realiza monitoramento contínuo dos animais restantes para identificar precocemente quaisquer sinais clínicos da doença.
Embora a transmissão do vírus H5N1 para humanos seja considerada rara, um protocolo de monitoramento foi implementado para os funcionários do Bioparque. Caso algum deles apresente sintomas respiratórios, será considerado um caso suspeito e orientado a realizar isolamento domiciliar.