Quarta, 13 de Agosto de 2025
A quinta edição do Rio Innovation Week, uma das maiores conferências de tecnologia e inovação da América Latina, abriu suas portas nesta terça-feira (12) com uma programação que convida o público a discussões em torno de temas globais, como soluções tecnológicas e tendências. O evento é realizado no Píer Mauá, na cidade do Rio de Janeiro, até 15 de agosto.
Os realizadores têm a expectativa de movimentar mais de R$ 4 bilhões em negócios e receber cerca de 185 mil pessoas ao longo dos quatro dias de evento.
"Nosso objetivo é impulsionar setores estratégicos, mobilizar lideranças e gerar um impacto concreto e positivo para o Brasil e para o mundo", disse.
Entre os participantes, há nomes de peso nacional de diversos setores como: a atleta Rebeca Andrade, o climatologista Carlos Nobre, a empresária Luiza Helena Trajano e cantor Ney Matogrosso. De fora do Brasil, os destaques são o ex-piloto alemão Sebastian Vettel, o neurocientista português Antônio Damásio, a política e ativista moçambicana Graça Machel e o prêmio Nobel da Paz e médico congolês Denis Mukwege.
Uma das principais atrações do encontro deste ano é o ex-piloto de Fórmula 1 Sebastian Vettel, que falou para centenas de pessoas, entre fãs e participantes, na abertura do evento. Vettel é um dos maiores nomes da história do automobilismo e decidiu parar de correr na Fórmula 1 em 2022, quando começou a se dedicar a causas socioambientais.
Em uma entrevista coletiva à imprensa, Vettel contou que a experiência na categoria de ponta do automobilismo o ajudou a investir em projetos em prol de um mundo sustentável.
“Olhar para diferentes países abriu meus olhos. Quero ver um futuro melhor para as próximas gerações. Lutei pela introdução de combustíveis sustentáveis na Fórmula 1. É um primeiro passo importante, mas não podemos parar por aí. Vamos apostar nas crianças, para que elas também nos eduquem, vendo o futuro com outra lente”, comentou.
O ex-piloto contou que uma de suas ambições é preservar carros antigos da Fórmula 1 — como o usado por Ayrton Senna na temporada de 1992 — e reativá-los usando combustíveis sustentáveis, para manter viva a cultura do automobilismo de forma responsável.