Segunda, 28 de Julho de 2025
Na próxima quinta-feira (31), o país conhecerá a taxa de desocupação do trimestre encerrado em junho. Os dados, apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trarão uma novidade: a reponderação do universo da pesquisa, baseada no Censo 2022, o que causará ajustes em dados passados. Isso implica que o perfil populacional observado pelos recenseadores será incorporado na amostra representativa de lares que são visitados pelos pesquisadores. As taxas de desemprego divulgadas nos últimos meses podem sofrer alterações.
A cada trimestre, 211 mil domicílios em 3,5 mil municípios de todos os estados e do Distrito Federal são visitados pelos pesquisadores. A Pnad é a principal pesquisa sobre mercado de trabalho no país. Pelos critérios do IBGE, só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura emprego.
Uma das principais finalidades dos censos demográficos do IBGE é justamente a de atualizar os parâmetros populacionais das pesquisas domiciliares por amostra de domicílios, como a Pnad Contínua. Portanto, é uma rotina do IBGE atualizar suas pesquisas amostrais após a realização dos censos demográficos decenais.
Segundo o IBGE, o que foi visto em reponderações anteriores da Pnad antiga e da Pnad Contínua é que não houve mudanças significativas nos indicadores. Houve pequenas mudanças nos números absolutos da população, que não acarretaram mudanças significativas nos indicadores proporcionais.
O dado de emprego mais recente da Pnad, divulgado em 27 de junho, revelou que o Brasil alcançou a taxa de desocupação de 6,2% no trimestre encerrado em maio, a menor da série histórica para o período.